Xiaomi nega incluir software malicioso em seus smartphones
A Xiaomi, fabricante de smartphones chinesa que está chegando ao Brasil, se viu com uma situação incômoda nos últimos dias. Uma empresa de segurança digital chamada Bluebox publicou um texto acusando os produtos da companhia de virem com malware pré-instalado. A acusação acabou se mostrando errônea.
O que aconteceu, na verdade, é que a Bluebox acabou se enganando e analisou um produto falso da Xiaomi, fato que acabou sendo corrigido no texto original.
O artigo publicado inicialmente acusava a Xiaomi de incluir em seus celulares programas como Yt Service, um adware, PhoneGuardService, um trojan, e o AppStats, um spyware. Além disso, os aparelhos sairiam da caixa com root, um problema de segurança na mão de usuários desavisados.
No entanto, a Xiaomi respondeu publicamente que nenhum dos aparelhos vendidos por ela utilizava estes softwares maliciosos, muito menos saíam de fábrica com root. A explicação é simples: a Bluebox adquiriu um aparelho falsificado para fazer seus testes de segurança.
A companhia de segurança havia adquirido o produto em um lojista terceirizado, enquanto a Xiaomi só vende seus produtos diretamente para o consumidor na China, sem intermediários. Isso deveria ter levantado as suspeitas da Bluebox.
No fim das contas, foram enviadas várias fotos para a Xiaomi que confirmou que se tratava de uma cópia. O aparelho falso utilizava uma versão do MIUI (a modificação do Android usada nos aparelhos da empresa chinesa) adulterada com os aplicativos maliciosos.
Fonte: Olhar Digital