Os ruídos no celular da Philco
Nos últimos sete anos, desde que foi comprada pela paranaense Britânia, a Philco tem passado por altos e baixos. O novodeclive está relacionado ao mercado de celulares. Apenas seis meses após ter iniciado a venda de smartphones, a empresajá esatria preparando mudanças na operação. A reformulação deve atingir da estratégia de marketing à própria linha deprodutos: é provável que ao menos um dos quatro modelos comercializados seja descontinuado tão logo os estoquescheguem ao fim. Esse é que é o problema. Os primeiros resultados das vendas ficaram abaixo das metas. Um parcelaexpressiva dos quase 110 mil celulares importados da Ásia ainda estaria encalhada, reflexo da restrita rede de distribuição montada pela Philco. A maior lacuna é a distância das empresas de telefonia. Os aparelhos da companhia ainda não são vendidos em nenhuma das quatro grandes operadoras celulares do país.
Desde meados da década de 80, a Philco passou pelas mãos da família Setúbal e de Eugênio Staub. Em 2007, o empresário paranaense Celso Buffara, dono da Britânia, assumiu o desafio de soerguer a marca no Brasil. De lá para cá, a performance da fabricante de eletroeletrônicos tem sido feita de sístoles e diástoles. Nos últimos dois anos, seu faturamento subiu mais de 70%. Para este ano, a empresa deve romper a marca de R$ 1 bilhão em vendas. Em contrapartida, as margens estão cada vez mais apertadas e os custos de produção subiram quase 80% desde 2011. Assim como no caso dos celulares, a aposta em outros segmentos, como notebooks e aparelhos de ar condicionado, também não teria gerado os resultados esperados. A Mitsui planeja instalar um terminal fluvial no Rio Tapajós, mais precisamente na região de Miritituba (PA). Oficialmente, a empresa nega o projeto. Mas, segundo fontes do governo do Pará, as obras devem começar ainda neste ano. O investimento estaria orçado em aproximadamente R$ 500 milhões. O alvo principal
da trading japonesa é o escoamento de grãos do Centro-Oeste.
da trading japonesa é o escoamento de grãos do Centro-Oeste.
Fonte: Relatório Reservado