Novo Android promete dobrar duração da bateria
O Google usou sua conferência anual para desenvolvedores, nesta quinta-feira, 28, para divulgar alguns detalhes sobre o Android M, próxima versão do sistema operacional móvel da companhia.
A primeira novidade do software é que o sistema de permissões mudou: o usuário concederá ou não permissão para os acessos de cada aplicativo no momento do uso, e não da instalação, um esquema já presente no iPhone. No WhatsApp, por exemplo, haverá uma requisição quando o app quiser acessar a câmera ou o microfone, e é naquele momento que o usuário decidirá se deixa ou não – e essa decisão pode ser revogada a qualquer momento.
Além disso, o Chrome passa a operar como navegador interno dos apps, e não mais o WebView. Entrará em funcionamento algo que a empresa chama de “abas personalizadas”, cuja vantagem é o suporte a senhas salvas, autopreenchimento de formulários, entre outras coisas. Isso será liberado hoje para desenvolvedores e no terceiro trimestre aos consumidores finais.
No Android M, haverá interconexão entre aplicativos. Por meio de “app links”, os serviços conseguirão verificar entre si a segurança de cada um e, a partir dessa análise, autorizar a comunicação.
Outra novidade é que o Android terá seu próprio sistema de pagamentos, chamado Android Pay – o mercado não tem sido muito criativo aqui, pois já existe Apple Pay, Samsung Pay… O produto do Google não exige autenticação, basta desbloquear o celular e usar NFC para pagar pelo que foi comprado; a plataforma é aberta e possui suporte a biometria de forma nativa.
Um novo recurso chamado “Doze” faz o sistema ficar mais inteligente quanto ao gerenciamento de energia. É um sensor de movimento: se seu gadget não está se movendo, seus apps congelam e param de consumir energia, poupando bateria no modo stand-by (o dobro, segundo o Google).
Por fim, o sistema ganha suporte ao USB-C, aquele que não tem lado certo para ser encaixado e permite usar o celular para carregar outros dispositivos.
Fonte: Olhar Digital