Bernardo sugere pacto para destravar concessões de telefonia fixa

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Para o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, os contratos de concessão de telefonia fixa e a consolidação são temas a serem discutidos em 2015 pelo governo federal na área de telefonia. Ele participou na noite desta segunda-feira da abertura do Futurecom, congresso do setor de telecomunicações e tecnologia da informação, realizado em São Paulo.

A respeito da telefonia fixa, o ministro afirmou que o serviço deixou de ter a mesma atratividade diante do crescimento do mercado de smartphones. “O serviço predominante nos próximos anos será a internet, não o serviço de voz.” Ele sugeriu a possibilidade uma alteração pactuada para destravar concessões e incorporar internet e serviços de telefonia sem fio ao de telefonia fixa.

Sobre a consolidação, Bernardo afirmou considerá-la como uma questão “inerente ao mercado, absolutamente normal”. Ele acrescentou que se houver um caso semelhante à união entre Telefónica e GVT, cabe ao governo analisar, de acordo com a legislação e as regras concorrenciais.

“O governo não está promovendo a consolidação nem o fatiamento de empresas [de telecomunicações]”, afirmou o ministro.

Universalização

O incentivo à indústria nacional, a melhora de questões regulatórias e a inserção de regiões carentes no mapa da estrutura de comunicações são fundamentais para o futuro do país, afirmou ainda Bernardo.

O ministro destacou as expansões nos acessos à banda larga, móvel e fixa, e no uso das tecnologias 3G e 4G. Além dos investimentos do setor privado, o papel do governo federal foi importante no incentivo à implantação de novas redes de telecomunicações, desonerações e melhora da regulação, afirmou ele.

“O grande desafio dos próximos anos é promover a universalização da internet. É absolutamente importante e cada vez mais essencial avançar nessa agenda”, disse o ministro.

Fonte: uol

redacao

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