Apple Watch ajuda a criar hábitos saudáveis

O Apple Watch é o relógio inteligente da Apple, que funciona com iPhones e custa a partir de 2.899 reais. O produto vem em três edições: a Sport, a Watch e a Watch Edition, esta última é feita em ouro.
O INFOlab iniciou nesta semana os testes com uma unidade da versão Watch, que custa a partir de 4.599 reais no Brasil.
O primeiro contato com o aparelho trouxe uma boa surpresa: ele não é tão grande quanto os smartwatches com Android, como o Moto 360 ou o LG G Watch Urbane. Longe disso.
Com a tela apagada, ele passa facilmente como um relógio digital comum. Mas logo que você eleva o pulso em direção aos olhos, o display de 1,32 polegada, com tecnologia Amoled, se ilumina.
A pulseira de silicone não incomoda no pulso e chegamos até a esquecer que estávamos usando o produto. Nesse momento, uma notificação chegou: “Hora de ficar em pé”, pediu o Apple Watch. O aplicativo atividade no iPhone mostra, em um rico nível de detalhes, informações sobre a sua movimentação ao longo do dia. O app diferencia momentos em que você esteve em pé dos que você estava, de fato, fazendo um exercício, como uma caminhada ou corrida. As calorias consumidas são estimadas em todos os casos.
Há um sensor de batimentos cardíacos no Apple Watch, certo? O interessante sobre isso é que o relógio mede a sua pulsação ao longo do dia e permite que você fique de olho no ritmo do seu coração. Em uma corrida na esteira, por exemplo, o bpm chegou a 160 em uma pessoa de 26 anos, enquanto o mínimo registrado nesse período de 24 horas foi 61. Não foi necessário fazer qualquer interação com o Apple Watch para que a medição ocorresse – esse relógio parece ser, de fato, inteligente.
Claro, as notificações do smartphone aparecem no pulso, ajudando a distinguir o e-mail urgente do chefe daquele alerta dispensável do LinkedIn, sem precisar tirar o iPhone do bolso (ou da bolsa). Mas, em primeira análise, o Apple Watch quer fazer mais do que isso. Ele quer ser o seu gadget de saúde.
Fonte: Exame