Análise: Nokia X se destaca entre os Androids baratos

telefoneA data de lançamento do Nokia X se aproxima e com ela começam a chegar as primeiras avaliações do aparelho. A imprensa internacional já teve a oportunidade de dar seus pitacos sobre o primeiro dispositivo da Nokia a usar o Android e relatamos as primeiras opiniões abaixo.

O parecer a seguir veio do TechCrunch, um dos primeiros sites a publicar a análise sobre o smartphone. A página descreve como pontos positivos o fato de ele ser “leve, barato e eficiente”, e negativos a navegação lenta, tanto na interface quanto na web.

De um modo geral, o Nokia X é um celular barato, mas não parece ser. Ele é bem construído, como tantos outros modelos da Nokia, e chega a ser bem parecido fisicamente com os Lumias, não por acaso. A empresa já revelou que o plano é usar o chamariz do Android para atrair mais fãs para os seus modelos principais, com Windows Phone. Para isso, é necessário ao menos oferecer uma experiência parecida.

Ele tem uma traseira removível, como outros aparelhos da linha Lumia, mas seu design parece sólido, como se fosse uma peça única, com uma traseira de policarbonato suave ao toque e coloração fosca. São várias cores, embora não se saiba se elas também serão vistas no Brasil, já que a Nokia tradicionalmente só lança seus aparelhos em preto e branco por aqui.

Ele tem apenas um botão físico na parte frontal, uma das principais diferenças em relação aos Lumias, que têm três botões capacitivos abaixo da tela. A tecla em questão funciona como “Voltar”, mas com contexto. Ele volta as páginas do aplicativo aberto até que não haja mais para onde retornar; caso o usuário pressione novamente, ele será direcionado para a tela inicial. Quando pressionado na tela inicial, ele mostra uma lista dos apps abertos recentemente, bastante parecido com o que acontece no WP.

A interface pega emprestado o conceito dos blocos dinâmicos do Windows e aplica ao Android e permite que eles também sejam redimensionados. Assim, o usuário pode escolher o tamanho 2×2 ou 1×1 na tela. É muito diferente do que é o Android tradicionalmente, mas não é ruim, e segundo o site, consegue superar as interfaces de outras fabricantes, como a Touchwiz da Samsung.

Em relação a desempenho, claro, o aparelho não surpreende e não se diferencia muito da experiência do Android em aparelhos baratos, com alguma lentidão na web e na tela inicial, principalmente quando ela fica cheia de ícones. Nada que chegue a ser realmente frustrante, no entanto.

Em relação aos aparelhos na mesma faixa de preço, ele é competente com os principais apps, como Facebook, Twitter, e etc. Ele também possui boa duração de bateria em stand-by, mas deixa a desejar em relação ao tempo de funcionamento quando o usuário decide, de fato, se aproveitar das funções do aparelho, principalmente a conexão à rede de internet móvel, ficando muito atrás dos iPhones ou os Androids top de linha, segundo a publicação. Para quem não usa muito, no entanto, a duração é excelente.

A conclusão é que, comparado com sua faixa de preço, é um aparelho muito bom e que, de forma alguma, parece ter sido um trabalho apressado pela Nokia, como uma medida desesperada. As alterações no Android parecem ter chegado para tentar melhorar a experiência do sistema, e não apenas como forma de transportar o Windows Phone para o ecossistema do Google.

Fonte: Olhar Digital

 

redacao

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